Bali: minha porta de entrada na Indonésia!

O voo de Cingapura para Denpasar (ilha de Bali) foi tranquilo. Air Asia, uma das principais low cost do pedaço, voa bem e o serviço é satisfatório. Chegada na Indonésia, U$ 25 pagos pelo “Visa on Arrival” e lá fui eu, para a muvuca. Pois é, Bali me decepcionou um pouco no início. Na verdade, só um pedaço, mas realmente a chegada assusta. O aeroporto está crescendo e, cada vez mais, o local tem recebido voos diretos de diversas partes do mundo, evitando a conexão em Jakarta, a capital do país, e aumentando o fluxo de visitantes a esse pólo turístico da Indonésia.

De cara, malandrões vem oferecendo taxis pelo triplo do tabelado. Basta ter paciência, pegar a fila, dizer para qual região vai e embarcar. Paguei 45 mil rúpias (aproximadamente R$ 9,00) pela minha viagem até Kuta, um pouco ao norte do aeroporto e uma das principais praias da ilha.

O transito estava grande e saltei em frente a um shopping. Pois é, a região está lotada de lojas, bares e restaurantes e não se parece mais com o paraíso dos recém casados, como diziam ser há alguns anos e como sempre ouvi falar. Hoje, o que se mais vê por lá é a invasão de australianos, que dominam todos os buracos da ilha, além das praias, claro.

Minha caminhada a procura de um hostel ou pousada foi um pouco mais longa que o normal. Quando a mochila de 15kg  tinha duplicado de peso e eu já tinha visto 3 lugares para ficar, encontrei o Kedins II, hotel pequeno, bacana e barato. Meu quarto, de frente para a piscina, com café, me custou pouco e um mergulho foi providencial antes da primeira caminhada para analisar a região.

Este slideshow necessita de JavaScript.

Alguns amigos e conhecidos já haviam recomendado e eu segui as dicas: aluguei uma scooter e comecei a explorar a ilha, ou pelo menos parte dela.

Bali é grande e, para conhecer tudo, eu sugiro pelo menos 2 semanas, tempo que não tinha. No primeiro dia, conheci a praia onde estava hospedado e depois fui a Samur, uma praia bem legal. No outro, segui para Nusa Dua, uma praia deliciosa onde estão vários hotéis de luxo, que eu fiquei longe, logicamente. O final da tarde e o por do sol foram no templo de Uluwatu, onde a paisagem encanta e os macaquinhos fazem a festa roubando óculos, chapéus e outras coisas dos turistas. Na porta do templo, além de receber o meu sarongue roxo, os guias se oferecem para proteger dos bichanos. Eu não tinha nada para ser roubado e sempre me dei bem com animais, então recusei a ajuda e economizei um pouco! Esse dia foi especial e esse lugar um dos lugares mais bonitos que passei até agora!

Também conheci Ubud, cidade simpática no centro da ilha, que me lembrou um pouco Embu e também a região da Serra do Cipó, em Minas Gerais. Esta cidade é centro dos iogues na região. O que chama a atenção é a natureza, além da abundância de arrozais, que conheci de carona na moto de Tong, um trabalhador local, já que nesse dia eu já havia devolvido a minha motocicleta!

De Denpasar, comprei meu voo pela cia Sky e voei para Labuan Bajo, na ilha de Flores, quase no Timor Leste, que é a porta de entrada (ou seria de saída) para o Parque Nacional de Komodo, a segunda maravilha natural da minha viagem! Mas isso é assunto pro próximo post!

Fiquem ligados no facebook e no twitter do Mochileiro! Até breve!

~ por Daniel Thompson, o Mochileiro das Maravilhas em 22 fevereiro 2012.

Deixe um comentário